Atualizamos para Compartilhar

O Blog Satierff se atualizou para disponibilizar novas ferramentas de compartilhamento para seus leitores. Compartilhe agora aqueles posts que você gosta, com tema, escrita, imagens... Divulgue e apresente o Novo aos amigos! Bem Vindos!

Aguarde Novidades!

Em breve uma novidade irá surpreender vocês, Leitores. Fiquem atentos!

Curiosidades

Curioso? Acesse a página Curiosidades e desfrute de muita coisa interessante. Viu alguma coisa de interessante? Envie-nos e, se aprovado, constará seu nome como autor!

Visite nossos Parceiros!

Visite também nossos Parceiros! Seja um de nós. Entre em contato através da Página Contatos, e faça parte desta Parceria.

Siga-me no Twitter!

Siga o Blog Satierff no twitter e fique por dentro de todas as novidades que rolar. Seja o primeiro a saber de novos Posts, Promoções, Parcerias etc.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pirataria e #PreçoJusto


PIRATARIA E #PREÇOJUSTO

É de causar risadas ver as autoridades se remexerem em seus cargos, e darem pulos, ao se darem conta de que a pirataria está tomando proporções gigantescas, e que esses poucos políticos não têm forças para lutar contra o caos que isso está se tornando dentro do país.

Em primeiro lugar, é importante expor a atual situação em que se encontra o nosso enfermiço Brasil.

As pessoas estão em suas casas, sentadas na sala assistindo ao jornal, por exemplo, e aí se deparam com um comercial muito atraente onde mostra um produto incrível de última geração.

“Eba, adorei e quero um!” – No outro dia, o mesmo cidadão que vira o comercial no dia anterior, se dirige a uma loja para “tentar”comprar o produto.
“Oi, quero o produto tal, quanto custa?” – O vendedor dá um agradável sorriso, e trás o produto até o nosso amigo consumidor e diz: “O olho da sua cara, se der o outro, pode levar também esse brinde.”

Nosso amigo sai da loja frustrado e já na calçada ele vê um rapaz com um sorriso igual ao do vendedor de ainda há pouco e oferecendo a ele o mesmo (similar) produto, porém, este custa apenas algumas notas do dinheiro que nosso amigo tem no bolso.

Não estou fazendo apologia ao crime de pirataria, só estou expondo a realidade do problema, como dissera antes.

Há alguns dias, eu assisti a uma reportagem sobre uma grande apreensão na 25 de março em São Paulo. Mais de 30mil reais em mercadorias piratas haviam sido apreendidas pela polícia por causa de uma denúncia feita pela própria emissora que fizera a matéria sobre o assunto – o que me leva a acreditar naquele velho ditado de que “se você não tem uma notícia, crie uma” – mas, por hora, este não é o assunto que quero abordar aqui hoje. O fato é que ninguém acabou com a pirataria através dessa apreensão, e acreditem, não vão acabar.

Ninguém compra produtos piratas porque quer.

“Ah, mentira, compra sim, se faz é porque quer!” (Hipótese de comentário estúpido).

Sim, ignorante, quem faz qualquer coisa, geralmente, é porque quer, mas se prestares atenção no que está sendo dito aqui, saberás o que quero dizer exatamente.
Porém, para os que são ignorantes e sustentam um pensamento como o descrito acima, vou explicar melhor o que quero dizer. O fato é que o que se paga em um produto eletrônico, por exemplo, no Brasil, é o dobro, ou em muitas vezes o triplo do que seria pago no exterior. 
Claro e obviamente que se um produto original fosse tão acessível quanto um pirata, ninguém escolheria pagar pelo pirata. 

Isso não ocorre somente com os eletrônicos, pois com produtos mais simples como discos musicais também acontece, e talvez em proporção bem mais dilatada. Existem milhões de fãs de artistas do mundo da música no Brasil que se vêem obrigados a baixar os álbuns de seus ídolos na internet, ou mesmo comprá-los em bancas de CDs piratas, porque é inviável pagar uma fortuna para adquirir os álbuns de forma legal.


As pessoas pagam tantos, tantos e tantos impostos sobre tudo o que compram que não há outra opção. Ou o consumidor compra um similar, ou vai passar a vida trabalhando para conseguir tirar um original da loja.

Segundo explicações do diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike, são destinadas alíquotas mais altas para os produtos mais desnecessários à população e taxas menores aos considerados mais essenciais, como os itens da cesta básica:

– A carga dos jogos de videogame é alta porque são considerados supérfluos. Para ter uma idéia, o IPI deste produto é de 50% – afirmou.

(Lazer é supérfluo? Fica a dúvida).

Há alguns meses eu assisti a um vídeo produzido pelo ator e vlogueiro Felipe Neto em que ele citava exatamente esse problema de impostos sobre produtos importados, com ênfase nos eletrônicos, e achei muito bacana por parte dele estar dando um empurrãozinho e levantando questionamentos sobre esse absurdo.

Juntamente com o vídeo postado por ele no site Youtube.com foi anexado um link de um manifesto online que recolhia assinaturas para um abaixo assinado com o objetivo de tentar derrubar esse imposto, e deixar os produtos mais acessíveis a quem almeja tê-los sem ter que tirar os olhos da cara para isso.

Eu ouso dizer que sou mais respeitado fora do Brasil do que dentro de suas fronteiras.
Também ouso dizer que o brasileiro aprendeu a aceitar e conviver sendo violentado e abusado diariamente, e ainda sorri com isso. O primeiro passo é aceitar que você está sendo lesado, e tomar um atitude em seguida. Acorde.

Assine também.