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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Beber Jogar F@#er - Andrew Gottlieb



Beber, Jogar, F@#er

A Jornada de um homem em busca de diversão na Irlanda, Las Vegas e na Tailândia.
Sinopse: Em "Beber, jogar, f#@er", Bob Sullivan, traído e abandonado por sua mulher, parte em uma jornada em busca da felicidade - e da liberdade. Desiludido, Sullivan nos convida a acompanhá-lo em farras homéricas e algumas confusões com que todo homem sempre sonhou: encher a cara na Irlanda, apostar até as calças em Las Vegas, e dar asas a seus desejos proibidos na Tailândia. A única regra é não ter regras.

Em primeiro lugar, quero pedir as devidas desculpas a quem esperava a resenha de O Vencedor está Só, já que este livro do Paulo Coelho está colocado ali como o qual estou lendo. Isso é fato, estou terminando a leitura de O Vencedor está Só, mas eis que surge de repente o Beber, Jogar, F@#er, e não me perguntem o porquê do meu súbito interesse em lê-lo antes mesmo de terminar o livro que lia.

A questão é que este é um livro de leitura rápida – Li em pouco mais de um dia – e talvez por isso eu tenha atropelado Paulo Coelho e atrasado a leitura daquele livro em 24h.

Vamos à resenha.

Bob Sullivan é aquele cara certinho, com uma carreira de sucesso, casado, com uma ótima casa em um bairro familiar, vivendo entre vizinhos comuns, tendo uma vida comum. É então que sua Mulher, aquela que ele sempre fez de tudo para agradar, resolve dar um chute em seu traseiro, e dizer que quer viver a própria vida, e que não está feliz no casamento.

Um balde de água fria é pouco pra dizer o que ela jogou no casamento deles, mas Sullivan resolve enterrar a tristeza e dar a volta por cima. É então que ele resolve buscar o considerado paraíso para uma boa parte da população mundial, aliás, quem não pensa em abusar das melhores cervejas servidas por aqueles incríveis bares irlandeses, ou ainda apostar muito, mas muito dinheiro nos cassinos de Las Vegas e quem sabe ganhar uma boa grana com isso, e por fim, desfrutar do grande prazer de estar em terras tailandesas, as quais muitos chamam de paraíso do sexo?

É... Bob Sullivan é o cara que, com a ajuda da sua “querida esposa”, resolveu saltar para essa liberdade e desfrutar de tudo o que a vida tem a lhe oferecer.

Um livro que possui uma escrita excepcionalmente fácil te leva a terminá-lo quase que instantaneamente. Andrew Gottlieb conta esta história incrivelmente bem, de forma a nos fazer dar boas risadas das encrencas enfrentadas pelo protagonista, e também invejar uma viagem a lugares únicos no mundo.

Ao longo dessa jornada, Bob encontra pessoas que jamais encontraria dentro do universo de seu casamento, e quem sabe poderia se apaixonar novamente ao longo desta busca despretensiosa pelo novo.

É uma pena o livro terminar tão cedo, eu o leria por mais algumas centenas de páginas facilmente. A questão, é que acabamos nos identificando bastante com os pensamentos e questionamentos de Sullivan, e isso torna a obra mais interessante.

Muitos devem notar a semelhança entre este título e o escrito por Elizabeth Gilbert – Comer Rezar Amar -, isso mesmo, aquele que se tornou filme e acabou sendo protagonizado pela atriz Julia Roberts – um filme bem chato. Elizabeth seria a esposa que teria dado um chute no traseiro do nosso autor aqui? O que acha?

Uma leitura que recomendo muito, e não só para os homens, mas também para as mulheres, principalmente para as mulheres. Tenham uma visão melhor do que é ser homem. (risos).

Boa leitura a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Steve Jobs no Cinema

 Ontem (Domingo 20/11/2011), eu estava passeando pelos sites de notícias lendo as besteiras mais importantes do mundo afora, e me deparei com algo que para mim não era notícia nenhuma. Estão finalizando os preparativos para a gravação de um longa com base na vida do considerado por muitos como um Gênio, Steve Jobs. Não é novidade pra ninguém que um filme sobre o tema seria lançado antes mesmo da terra sentar da notícia esfriar.
É... hoje vou comentar sobre este tema que ganhou o mundo neste ano de 2011, e que com certeza irá levar uma boa massa de fãs e também de pessoas influenciadas pela mídia, para as salas de cinema de todo o mundo.

O filme terá como base as informações da Biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por seu amigo Walter Isaacson e que foi lançada quase que no mesmo instante em que o caixão do protagonista desta, estava sendo selado neste ano de 2011.
Não estou dizendo que estavam prevendo a morte de Jobs, só estou dizendo que foi em um momento propício, levando em conta que a mídia estava toda em cima da morte do fundador da Apple mesmo, então nada melhor do que aproveitar um pouco desse marketing e publicar a Biografia.

Deixando as brincadeiras de lado, a equipe técnica do roteirista Aaron Sorkin (de A Rede Social), já está escalando o elenco para o filme, se correr lá, talvez ainda dê pra pegar a última fase dos testes, vai que você consegue um papel. O fato é que no topo do ranking dos que disputam o papel de Jobs no longa, está George Clooney, seguido do seu parceiro de série, Noah Wyle (Clooney e Noah foram amigos de consultório em Plantão Médico).

Clooney                              -                                  Jobs -                           -                                 Noah


Não vejo a semelhança... talvez a gente veja na interpretação do escolhido.

Quero dizer também que seria mais interessante para quem quer realmente conhecer um pouco mais sobre este gênio da tecnologia, ler primeiramente a biografia publicada por Isaacson e só então partir para as telas e assistir ao filme. Sua cabeça estará mais aberta, e poderá comparar o filme em geral com a própria biografia.

Não tem a Biografia publicada em mãos?
Adquira na livraria mais próxima, ou vá até o Skoob e sugira um empréstimo.

Boa leitura e filme.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Agora eu Morro - Fabio Brust



Sinopse: O mundo está em completo colapso. A água potável rapidamente desaparece, a comida é rara. O calor é cada vez maior, sufocante. As espécies vegetais e animais não mais existem. O próprio ser humano, causador de todos os grandes problemas mundiais, está em extinção.
Em meio a esse cenário, um grupo luta para se manter vivo em uma grande cidade, enquanto procura por outros sobreviventes como eles.

Capa.
Em primeiro lugar, gostaria de tocar no assunto da capa. Acho muito importante a apresentação de uma obra, porque, querendo ou não, esta é o que chama a atenção de um leitor quando ele está passeando por entre as prateleiras de uma livraria em busca de uma nova história para se envolver.
Quando peguei o livro Agora eu Morro, do autor brasileiro Fabio Brust, não havia entendido o sentido daquela gota de água presente na capa em relação ao nome do livro, até porque são temas diferentes, mas que estão lado a lado dentro da história. Então, ponto positivo para a idéia da capa que engloba sutilmente os dois temas abordados na obra.

História.
Um cenário que reúne um grupo de sobreviventes e a idéia apavorante do fim do mundo, não é novidade dentro do mundo cinematográfico ou literário, temos inúmeros exemplos que abordam este tema do apocalipse, entre outras teorias, mas o que chama a atenção e dá o tempero certo nessa história, é a relação do personagem principal Imort, com a sua fugitiva de longa data Morte.  O livro, dentre outras histórias relacionadas, conta a busca implacável deste personagem pela morte, ou ao menos um motivo que o faça querer viver sua eternidade.
Este é um detalhe que por vezes me deixou perturbado, a idéia de um fim assusta sim, mas pensar que tudo tem um fim, e somente você é eterno, isso é indiscutivelmente perturbador.

Personagens.
Os créditos devem ser dados ao autor, pois os personagens contam com características e personalidades muito vivas, muito bem expressadas ao longo do que se conta. A relação entre eles às vezes se equipara às relações da vida de cada leitor, às brigas, ao companheirismo e até aos romances.
Este último fica bastante claro na relação do personagem Imort e de sua companheira Char, a qual vale frisar que achei muito interessante pelo fato de ela ser um clone, isto mesmo, enquanto Imort é imortal e não tem preocupações com sobrevivência própria, este, em contrapartida, preocupa-se na sua totalidade em manter Char viva, levando em conta que esta, por ser um clone, tem suas distinções da raça humana, como um  organismo enfraquecido.
Contudo, Imort, para mim, não é nem de longe um herói, pelo contrário, ele é o oposto do meu conceito de herói. Imort é egoísta, arrogante, e por vezes me fez querer matá-lo. Mostraria fácil o caminho da morte para ele. Mas há aqueles que se identificam, e vêem nele, algo que agrade.
Char, por outro lado, é fraca, sem perspectiva, e muitíssimo dependente, o que a torna aquele personagem que é sempre o atraso do grupo.
Por isso, com quem eu mais me identifiquei e admirei entre todos, foi Yuma, esta sim é independente, mas ao mesmo tempo sociável e humana. Ela também não é tão egoísta ou arrogante quanto Imort, e possui grandes habilidades, que poderiam inclusive ter sido mais exploradas.

O final me agradou bastante, e quem já leu, vai entender, pelo que eu disse aqui, o porquê da minha satisfação.
Concluo então, que esta é mais uma amostra do nosso incrível time de escritores brasileiros que estão crescendo e se destacando dentro do universo literário. E é uma leitura que irá despertar alguns sentimentos de romances, raiva e até fazer dar algumas risadas.

Boa leitura.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Onda





Em um ambiente escolar de ensino médio, na Alemanhã, Raines é um dedicado professor anarquista, mas que se vê em uma delicada situação onde agora terá que ministrar aulas de autocracia e regimes semelhantes, como a ditadura, o nazismo e o fascismo.

Os jovens alunos têm características comuns atuais, baseadas principalmente em uma cultura narcisista e consumista, onde também há as claras distinções e preconceitos com as relações sociais (os mais populares), e de classes econômicas (os mais ricos).
Diante do novo desafio, o dedicado professor, resolve iniciar o processo experimental onde dá início a um movimento nazifascista em plena sala de aula. Raines começa então a sugerir experiências autocratas para seus alunos, os quais refutam a idéia do professor no início, mas logo aderem à experiência, com exceção de Karo, e uma segunda amiga que se junta a ela mais tarde.

Os alunos começam a ter atitudes e reações que direcionam aos pontos iniciais de regimes políticos extremos autocráticos.
A ideia da formação de um grupo inspirado nas práticas e nos valores nazistas se torna cada vez mais iminente, o que faz Karo se sentir receosa de dar continuidade à experiência, fato que a torna uma ameaça para o grupo, e aos demais alunos aderentes ao movimento e às idéias daquele.

O poder dado e, por sua vez, exercido ilusoriamente por um único líder é a fonte de disciplina e o pilar da estrutura de um grupo que, muitas vezes, cegamente se apóia e se identifica. O mesmo líder que dita ordens expressas para aqueles que o seguem, e estes seguidores estão sempre dispostos a atenderem prontamente as ordens daquele que os manda.

É aí que se dá a concretização da renúncia da liberdade de tomar decisões por si só, e agora deixar-se guiar pelas idéias de um mestre único, um ditador.
Um exemplo fiel dessa lealdade a um ditador, e da adesão indiscutível de um membro do grupo, intitulado A Onda, é Tim.
Um garoto com uma vida social conturbada, sem apoio familiar, com poucos amigos na escola, e um alto grau de reprovação por conta dos demais colegas de classe, este se torna um adepto incondicional do movimento proposto pelo professor (líder), pois é no grupo que ele encontra abrigo para a resolução de seus problemas, fato que o torna intolerante para a aceitação de que seu professor, Raines, renunciara ao cargo de líder da A Onda, fazendo-o direcionar-se para a autodestruição. Suicídio.

O grupo parte dos pressupostos de que a união faz a força, juntos podem tudo, e que nada os venceria se juntos se mantivessem. Essa ideia de união se torna muito viva dentro do grupo, e se torna mais palpável à medida que a necessidade desta união se evidencia. Seja para excluir um membro que se tornou uma ameaça, ou para proteger seus adeptos e líder.

Este empolgante longa, baseado em uma experiência real ocorrida na Califórnia em 1967, e dirigido pelo brilhante Dennis Gansel, nos faz refletir involuntariamente em como um experimento tão inicialmente pequeno, poderia ter se tornado uma ameaça a liberdade individual de um povo, e o quão longe disso nós brasileiros poderíamos ou não estar. O fato, é que tal regime está muito mais propício a uma sociedade de raízes disciplinadas, o que, com base em nossa cultura social de carnavais, festas de rua, futebol, entre outros exemplos claros, me levam a concordar com aqueles que acreditam que nossa sociedade e bagunça cultural são bastante saudáveis para uma sociedade baseada em princípios de liberdade individual.